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Vereadores de Parauapebas cobram providências da Semas sobre violência sexual em abrigo para menores

Nesta quarta-feira, 5, em Parauapebas, a vereadora Érica Ribeiro (PSDB) e o vereador Sadisvan Pereira (PRD), reuniram-se com o secretário municipal de Ação Social, Neil Armstrong, para tratar da violência sexual sofrida por uma criança de 5 anos, fato ocorrido no Abrigo Esperança, coordenado pela Semas.

“Como membros da Comissão de Direitos Humanos e da Comissão da Criança e do Adolescente, nosso papel é fiscalizar, orientar e garantir que providências sejam tomadas para proteger aqueles que mais precisam”, disse Érica Ribeiro.

O objetivo da reunião foi cobrar esclarecimentos sobre o ocorrido e saber quais medidas estão sendo adotadas para resolver a situação.

O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca) de Parauapebas e o procedimento é sigiloso.

“É essencial que a população saiba que estamos acompanhando tudo de perto e garantindo que as devidas providências sejam tomadas”, concluiu Ércia Ribeiro.

Entenda o Caso

Na terça-feira, 4, a mãe de uma criança de 5 anos procurou o jornal Correio de Carajás, para denunciar um crime escabroso: seu filho teria sido estuprado dentro do Abrigo Esperança, em Parauapebas, na segunda-feira, 3. Os suspeitos são dois adolescentes, também internados na instituição mantida pela Prefeitura de Parauapebas.

O drama da mãe começou na manhã de segunda-feira, quando foi impedida de visitar a criança, sem qualquer explicação. Por volta das 19 horas do mesmo dia, ela foi avisada que a criança teria sofrido a violência e passado por exame de corpo de delito.

A mãe da vítima procurou a delegacia especializada, mas não conseguiu obter nenhuma informação.

A denunciante acrescenta ter reparado sinais estranhos durante visitas anteriores à criança. De acordo com ela, o menino frequentemente apresentava marcas roxas e mordidas pelo corpo. “Uma vez cheguei para visitar e meu filho falou: ‘os meninos me bateram e me deram maconha’”. Assustada, ela diz ter procurado os responsáveis pelo abrigo, que teriam se limitado a dizer que desconheciam a denúncia feita pela criança.

Ainda conforme a denunciante, drogas seriam usadas no quarto onde os meninos dormem. Ela questiona onde estavam os monitores responsáveis pelos menores enquanto o filho era supostamente obrigado a usar drogas e sendo violentado.

A mulher informou que três filhos dela vivem atualmente no abrigo. Questionada sobre o motivo, disse que em uma ocasião bateu em um dos filhos e, em seguida, viajou. Ao retornar, soube que uma denúncia anônima havia sido feita ao Conselho Tutelar que retirou as crianças da casa onde viviam.

Informações: Correio de Carajás

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