Foram três dias de evento que trouxe a discussão de uma cidade mais sustentável com a valorização da biodiversidade presente na região de Carajás
Parauapebas, no sudeste do estado, sediou durante três dias o Congresso de Gestão do Conhecimento e da Sociobiodiversidade das Áreas Protegidas de Carajás (CGBio), o evento teve por objetivo trazer discussões e experiências que possam garantir um meio ambiente cada vez mais sustentável com a valorização da biodiversidade existem na região de Carajás.
Realizado no Parque de Exposições Lázaro de Deus, o encontro reuniu a biodiversidade por mostras e estantes que apresentaram ao público presente no evento um pouco das riquezas da floresta extraídas da matéria-prima existente na Amazônia.
O CGBio reuniu expositores de diversos lugares do Brasil, que apresentaram produtos diferenciados. Cheiro, sabores e criatividade marcaram o congresso que agregou valores e movimentou a economia da cidade. Foram mostras, palestras e rodas de conversas com a presença do Governo do estado, que enfatizou que o município, a região e o estado estão preparados para sediar um dos maiores eventos do mundo, a 30ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30).
Aos participantes que marcaram presença com a exposição de materiais que agregam valores e transformam o planeta em mais sustentável, a ocasião foi oportuna para todos conhecessem os trabalhos de empresas, instituições e entidades ligadas à preservação e conservação da natureza.
Para Marcos Felipe Pinheiro do Núcleo de Gestão Integrado do Salgado Paraense (NGI) o momento de troca de conhecimento, a instituição trouxe para o evento um pouco do modo de vida da população que reside nas áreas ribeirinhas do nordeste do Pará.
“ Foi um evento que associou várias linhas de conhecimento, tanto cultural quanto científico. A gente percebeu o entusiasmo das pessoas que visitaram nosso estande como algo novo que a gente passou a apresentar, como atuamos em áreas de reserva extrativista trabalhamos a conservação e conservação sustentável através do manejo.” Destacou Marcos Felipe.
Para Fernanda Cristina Moura que durante o evento expôs o resultado do trabalho realizado com a criação de búfalos na região, o momento foi ímpar para que todos conhecessem um pouco da cultura de Carajás através do paladar com sabores da variedade de queijo, búfalas e derivados.
“ O momento foi para impulsionar a cultura da região com a apresentação dos trabalhos, tanto no que se refere a gastronomia quanto no desenvolvimento cultural. O evento conseguiu transmitir a mensagem que o congresso quis passar para o público e conseguiu atingir sem por cento do nível, trouxe a questão da sustentabilidade e da sociobiodiversidade.”
Por: Hilda Barros