Indústria de modulados apresentou projeto de engenharia que poderá ser usado na COP 30 que acontecerá em novembro de 2025, em Belém
A Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará (CODEC), junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico Mineração e (SEDEME), reuniu com representantes da empresa CMC Modular, para discutir sobre a evolução do projeto de implantação de sede no Pará, que tem como objetivo, expandir o segmento da construção civil, em formato inovador, que pretende abranger toda a região norte.
A empresa já passa por apoio técnico e jurídico, e neste encontro, os empresários contaram com a aproximação realizada pela CODEC, com a SEDEME, que dispõe dos incentivos fiscais às empresas que se instalam no Estado do Pará.
“Queremos apresentar o ambiente de negócios do Pará bem integrado, onde a SEDEME incentiva com a lei estadual de incentivo fiscal e a CODEC apoia, a equipe de desenvolvimento econômico do Pará de acordo com nosso presidente Dr. Lutfala Bitar e o governador Helder Barbalho pensando sempre na questão da integração e do melhor ambiente de negócios para os investidores que aqui querem investir “, declarou o Diretor de Atração de Investimentos e Negócios da Companhia, Manoel Ibiapina.
O representante da empresa, que é uma referência em soluções construtivas industrializadas do Brasil, Carlos Luis Alves Kaizer Junior, revelou que um dos motivos para os investidores mostrarem interesse pelo Estado do Pará, foi a perspectiva de expandir possibilidades comerciais ainda pouco exploradas. “Pensamos em direcionar e canalizar nossos produtos também para o norte do país, fatores como a competitividade, proporcionados pela logística, é um ponto importante e nós temos perdido oportunidades no norte, muito disso se dá porque o frete que é um elemento importante para nós, e trabalhamos com um produto que é muito grande, então existe a necessidade de vários caminhões para fazer esse transporte, o que consequentemente traz um custo logístico muito grande”.
A indústria CMC Modular é especialista em soluções construtivas industrializadas. Suas soluções destacam-se pela agilidade na montagem, flexibilidade e mobilidade, através de um processo produtivo com rígido sistema de controle de qualidade e aplicação de materiais eficientes. Ela tem por base a padronização e partição de projetos de construção por etapas, podendo ser desenvolvida em módulos interdependentes em pátio fabril para, posteriormente, ser montada in loco, acoplando os módulos de forma rápida e segura. Este método garante o maior controle de qualidade para as edificações, além de ser ideal para empreendimentos de todas as proporções.
Além de explorar essas novas possibilidades no norte, o empreendimento trará muitos benefícios para a região. “O projeto apresentado pela empresa é excelente e quando implantado vai trazer muitos dividendos para o Estado, atrair emprego e renda. Fora isso, abordamos na reunião sobre a possibilidade da utilização dos módulos para a COP 30, por se tratarem de construções muito práticas e que poderiam ser utilizados como moradias (leitos) provisórios às pessoas que viessem nos visitar” disse Carlos Ledo secretário da SEDEME.
Para fortalecer esse processo de instalação, o governo proporciona vantagens, ressaltou o secretário “O Governo do Estado através da SEDEME poderá oferecer incentivos fiscais de até 90% podendo atingir 95% dependendo de algumas variantes à indústria para sua implantação em qualquer município do estado e isso é um grande atrativo para quem pretende se instalar no Pará”, completou.
A empresa citada traz um tipo de negócio que está em forte expansão no mercado – construção de modulados – que são materiais de tamanho pré-definido, formado módulo encaixáveis e que garantem 60% de redução do tempo em obras. Essa facilidade, apresentada por esse modelo de construção, atrai investidores e gera benefícios para a população “já existem clientes que vislumbrando o potencial de crescimento do estado vendo a possibilidade de expandir com a COP 30, nos interiores mais distantes através de módulos residenciais ou comerciais ou mesmo para fins de canteiros de obra como já tem hoje várias mineradoras no estado”, disse ainda Ibiapina.