Na vida adulta, alguns fatores que podem motivar o ronco são obesidade, uso de medicamentos sedativos e refluxo gastroesofágico, entre outros
Problema de saúde aparentemente inofensivo, o ronco pode esconder questões mais sérias relacionadas à qualidade da respiração e à saúde em geral. A Policlínica Metropolitana, em Belém, com sua equipe de seis otorrinolaringologistas e serviços de atendimento clínico e exames, está se unindo ao esforço de alertar a população sobre os perigos desta condição e suas causas.
O ronco é mais comum do que se imagina, afetando pessoas de todas as idades. Segundo a médica otorrinolaringologista Ana Luiza Freire, o problema ocorre após uma obstrução das vias respiratórias durante o sono. “Isso pode acontecer por inúmeros problemas de saúde. Na vida adulta, temos alguns principais fatores a considerar, como a obesidade, o uso de medicamentos sedativos e o refluxo gastroesofágico, entre outros”, explica.
A médica ainda diz que o ronco pode ser um indicativo de diversas doenças, incluindo rinite, sinusite, desvio de septo, hipertrofia de amígdalas e distúrbios pulmonares. “O paciente pode ter algum problema pulmonar, alguma doença de via aérea, seja uma rinite, um aumento de carnes esponjosas do nariz, e aí entra a nossa especialidade. Outra coisa que pode contribuir é algum aumento de amígdalas, porque isso também vai diminuir a passagem de ar, ou até desvio de septo ou refluxo provocado pela gastrite, isso pode também causar o ronco”.
Quando se trata de crianças, o ronco pode ser um sinal de alerta para problemas de saúde, especialmente quando acompanhado de respiração oral e sonolência diurna. A hipertrofia das adenoides e amígdalas é uma causa comum em crianças, e a equipe da Policlínica Metropolitana oferece tratamentos adequados, incluindo medicamentos e cirurgia.
Tratamento – A especialista enfatiza que a abordagem do ronco é multifatorial e requer a colaboração de várias especialidades médicas. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, como a redução do consumo de álcool e tabaco, bem como a correção cirúrgica em casos extremos.
O diretor-executivo da Policlínica Metropolitana, Anderson Albuquerque, ressalta que a instituição está comprometida em proporcionar aos pacientes uma abordagem completa e especializada para o ronco. “Temos uma equipe de profissionais experientes e acesso a uma variedade de exames. Nosso objetivo é melhorar a qualidade de vida de nossos pacientes, garantindo que eles recebam o tratamento adequado para suas necessidades”, destaca o gestor.
A Policlínica Metropolitana oferece uma abordagem abrangente e multidisciplinar para o problema do ronco. A saúde respiratória é fundamental para o bem-estar, e a prevenção e tratamento adequados podem fazer a diferença.
Serviço – A Policlínica Metropolitana não é porta-aberta, ou seja, o usuário deve agendar o serviço antes de procurar a unidade. Os exames e consultas são agendados por meios eletrônicos, no WhatsApp (91) 98521.5110 ou pelo e-mail agendamento.polimetropolitana@issaa.org.br. É necessário ter em mãos os documentos de identificação, o cartão do SUS e o comprovante de residência. Na unidade são atendidos adultos e crianças de segunda a sexta-feira, das 7h às 16h.
Dicas para evitar o ronco durante o sono
● Mantenha um peso saudável e se exercite regularmente: o excesso de peso pode levar à obstrução das vias aéreas, e a prática de exercícios físicos ajuda a fortalecer os músculos das vias aéreas, reduzindo o risco de ronco.
● Evite álcool, cigarro e sedativos: álcool e medicamentos sedativos relaxam os músculos da garganta. Evite o consumo antes de dormir. Já o tabagismo irrita as vias aéreas, e parar de fumar pode melhorar a qualidade do sono.
● Durma de lado e mantenha uma rotina de sono regular: dormir de barriga para cima pode aumentar as chances de roncar. Ter um horário de sono consistente ajuda a regular o ciclo de sono e evitar o ronco.
● Combata alergias: rinites e sinusites podem obstruir as vias nasais. Trate essas condições com medicamentos ou consulte um especialista.
● Hidrate-se: manter-se hidratado ajuda a evitar o ressecamento das vias aéreas, o que pode contribuir para o ronco.
● Evite o refluxo gastroesofágico: ele pode causar irritação na garganta. Evite refeições pesadas antes de dormir e eleve a cabeceira da cama.
● Consulte um especialista: se o ronco persistir, consulte um otorrinolaringologista para uma avaliação profissional.
Texto: Ascom Policlínica Metropolitana
